
Uma família de Passos, no Sul de Minas, está passando por uma situação delicada. Há pouco mais de um ano, a família recebeu uma criança para cuidar pelo projeto "Família Acolhedora" e agora a criança foi encaminhada para adoção. Apesar dos laços de foram criados enter o casal e a criança, o Ministério Público e a Secretaria de Assistência Social de Passos dizem que a lei tem que ser respeitada. A verdade é que o trabalho das famílias acolhedoras é temporário e elas precisam estar cientes disso. A família acolhedora é usada como opção para que as crianças que foram retiradas dos pais ou que foram abandonadas recebam todos os cuidados de uma família.
Há um ano, o casal Jeferson e Juliene receberam um bebê com apenas um dia de vida. No último domingo (5) foi aniversário da criança, mas a maioria dos presentes que ela ganhou nem foram utilizados, pois na terça-feira (7) ela foi levada pela Justiça para adoção. O casal participa de programas como o "Família Acolhedora" há oito anos, e esta foi a sétima criança que eles receberam. Para o casal, a menina teve algo de especial, já que eles cuidaram dela desde que ela nasceu. Eles se apegaram à criança e agora pretendem procurar a Justiça para tê-la de volta.
De acordo com o Ministério Público, a criança deve mesmo ir para a adoção. Segundo o promotor Éder Capute, o Judiciário prefere que uma criança em situaçaõ de risco social sempre retorne para a família biológica. Ainda conforme o promotor, é determinado por lei que essas crianças fiquem afastadas dos pais biológicos por no máximo dois anos, período que a Justiça tem para pedir o apoio de uma ou de mais famílias voluntárias.
Outro caso
Desde abril, a EPTV acompanha um outro caso no Sul de Minas: o de uma familia que tenta ficar com uma criança em Alfenas. O casal Fágner e Gisele recebeu a criança da própria mãe em março, sem adoção formal. A lei diz que a Justiça é quem define para quem uma criança que não é desejada pelos pais deve ser entregue. E a adoção obedece a uma fila. O casal, que já perdeu dois filhos que nasceram com doenças raras, entrou com a documentação na Justiça para ter a guarda definitiva do bebê. Qaundo o processo chegou na promotoria, foi pedido à Justiça que a criança fosse retirada da família e levada para um abrigo. Mas Fágner e Gisele conseguiram ter o bebê de volta após uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
De acordo com o promotor que cuida do caso, Marcelo Fernandes dos Santos, a criança continua com o casal. A próxima etapa será o julgamento do caso pelo Tribunal de Justiça do Estado, que está previsto para julho deste ano.
FONTE: EPTV.COM
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