Novos procedimentos vão beneficiar tratamento de câncer em Varginha

Tabela do SUS tem 11 novos procedimentos para tratamento da doença. Hospital Bom Pastor passa por adequações para otimizar diagnósticos. Uma boa notícia aos pacientes que fazem tratamento contra o câncer. O Ministério da Saúde incluiu novos procedimentos cirúrgicos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de agora, 11 novos procedimentos para o tratamento da doença passam a fazer parte da tabela do SUS. De acordo com o Ministério da Saúde, os recursos para cirurgias dos pacientes vão chegar a R$ 380 milhões neste ano. Até 2012, o Governo Federal gastava R$ 172 milhões com os procedimentos. Com este investimento, o diagnóstico da doença pode ser feito mais rápido, o que é uma medida necessária, já que quanto mais cedo a doença for conhecida, mais chances de cura o paciente tem. Segundo a diretora do setor de oncologia do Hospital Bom Pastor de Varginha (MG) , Jussemara Nascimento Venture, os novos procedimentos incluem alterações no tratamento. “As novidades serão para quem trata câncer de pescoço, cabeça e de mama”, disse. Antes desta nova tabela, os hospitais indicavam atendimentos similares e às vezes os valores pagos ficavam abaixo dos custos da operação. Agora, segundo Jussemara, a situação melhora para os hospitais. “Com o investimento os hospitais poderão valorizar melhor os profissionais e o paciente terá também um diagnóstico precoce, o que favorece o tratamento e consequentemente a qualidade de vida”, comentou. Ainda de acordo com ela, o Hospital Bom Pastor está se adequando à nova lei, que entrou em vigor no último dia 2 de janeiro. “Estamos vendo tudo que precisa para atender aos procedimentos e atender os pacientes com maior prestabilidade”, enfatizou. O Ministério da Saúde informou também que a última revisão dos atuais procedimentos cirúrgicos foi realizada em 1993. O trabalho de revisão dos 121 procedimentos foi feito com apoio de profissionais do Instituto Nacional do Câncer (Inca), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer. A revisão aconteceu entre janeiro e abril de 2012 Fonte: g1suldeminas