2012/11/21

Escassez de bambu prejudica produção de artesanato em Baependi .

O artesanato em bambu produzido em Baependi (MG) é vendido em quase todo o Brasil. O município é referência na produção do artesanato em Minas Gerais, mas os artesãos da cidade estão com um problema: a falta da matéria-prima. Com isso, a maioria deles agora precisa comprar o bambu em outros municípios, o que tem diminuído o lucro e dificultado a produção no local. A técnica para retirar a fibra e trançar o bambu exige muita habilidade. Seu Ismail Cândido de Lima é artesão e junto com o filho trabalha trançando o bambu. A venda das peças garante o sustento da família, tarefa que está cada vez mais complicada por causa da falta do material. "Está cada vez maid difícil. O bambu está mais distante e com isso aumentam os custos", alega o artesão. A propriedade da família fica na zona rural de Baependi. Eles fizeram um depósito para guardar o bambu que conseguem comprar. Por mês, são cerca de 15 dúzias armazenadas no local, um gasto de R$ 300. Depois da pecuária e do cultivo de café, o artesanato ocupa lugar de destaque na economia local. Na comunidade, são mais de 200 famílias que vivem da venda das peças de artesanato. Marco Aurélio Serafim Santos, engenheiro agrônomo da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), afirma que o cultivo do bambu no município não acompanhou o crescimento da demanda e o resultado não poderia ser outro: escassez de matéria-prima. "Esse problema pode ser contornado com a organização dessas famílias. É aproveitar o fundo do quintal, para aqueles que têm um espaço maior, ou buscar um financiamento que é disponibilizado para o artesão", diz o engenheiro. Seu Benjamin Miguel Oscar Filho trabalha com o bambu há 50 anos e já ensinou o artesanato pra muita gente, inclusive para seu filho Nemuel Kesley Oscar. Apesar de todas as dificuldades, a produção da família não enfrenta o problema da mesma forma. Eles produzem cerca de 600 peças por mês, mas com um diferencial: tudo que eles fazem é com o bambu que colhem na propriedade. A ideia do plantio surgiu há dez anos. "São 20% a mais que aumentou na minha renda. E eu não preciso cortar tanto bambu para ficar guardado e posso trabalhar com o bambu fresco que eu corto na hora", afirma Oscar. FONTE; G1 SUL DE MINAS

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