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2012/01/28

ITAMOGI: Moradores cercam Fórum e protestam por crime que matou idoso

Polícia precisou isolar a área. Menores foram levados para local não informado. Moradores de Itamogi, no Sul de Minas, protestaram em frente ao Fórum da cidade durante a audiência que ouvia os três menores envolvidos na morte de Pedro Aparecido Alves, de 62 anos. A pedido da Justiça, as irmãs de 13 e 17 anos, que segundo a Polícia Civil, confessaram a participação no crime, foram transferidas. Elas saíram do Fórum durante a tarde desta sexta-feira (27) em um carro da prefeitura da cidade e o destino não foi informado. O adolescente de 15 anos, que confessou ter ajudado a atear fogo no idoso e que tentou se passar por herói para a polícia e para a imprensa, também foi transferido para um local não informado. A Polícia Militar precisou isolar a área do Fórum para garantir a segurança dos suspeitos. Quandos eles saíram do prédio, foram vaiados. Eles entraram correndo no carro da polícia, que saiu em seguida. Câmeras do sistema de segurança de um supermercado, que ficam ligadas 24 horas, flagraram a movimentação dos adolescentes. Pelas imagens, é possível ver o rapaz de 15 anos correndo. Somente seis minutos depois ele volta acompanhado de um outro rapaz, que tira a blusa para apagar as chamas do idoso. O adolescente é natural de Casa Branca, no interior de São Paulo e estava passando as férias em um circo de amigos da família que estava na cidade. As outras duas menores são moradores de Itamogi. A mais velha, segundo a polícia, era uma "ficante" do adolescente de 15 anos. Segundo a delegada Renata Libório, que investiga o caso, os menores alegaram que foi uma brincadeira e não imaginavam as consequências. Por serem menores, os adolescentes deverão responder por ato infracional. Perfil Pedro Aparecido Alves, de 62 anos, segundo moradores de Itamogi, era do tipo de pessoa que não fazia mal a ninguém. Com problemas de saúde, ele trabalhou como "chapa" há alguns anos e com uma deficiência nas mãos, precisou abandonar o trabalho. Não tinha mulher, filhos ou renda. Recebia ajuda apenas de alguns familiares. Tinha problemas com álcool e costumava dormir fora de casa eventualmente, mas tinha onde morar. Na segunda-feira (23), foi atacado enquanto dormia em um banco de praça, em frente à Igreja Matriz. Ainda conforme moradores, Alves era muito querido na cidade.FONTE: EPTV.COM

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