Na Fernão Dias, há impasse na administração de radares. Em trechos estaduais, equipamentos estão parados desde outubro de 2014.
Trechos estaduais e federais de rodovias que cortam o Sul de Minas continuam sem fiscalização por radar. Na Rodovia Fernão Dias, sob concessão privada, os sete equipamentos instalados na região estão inoperantes há cerca de um ano. Já nos 44 trechos administrados pelo Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG), os 49 radares estão parados desde outubro de 2014.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o serviço seria reiniciado na Fernão Dias em 28 de março, mas foi adiado porque a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não definiu ainda quem ficará responsável por monitorar os equipamentos. A Arteris, concessionária do rodovia, informou que os radares funcionam, mas não geram multa justamente por falta de autorização da ANTT.
Radares já foram instalados, mas não funcionam em estradas do Sul de Minas (Foto: Reprodução EPTV)
Radares já foram instalados, mas não funcionam
em estradas do Sul de Minas (Foto: Reprodução
EPTV)Quanto à situação nas rodovias estaduais, o DER-MG informou, por meio de nota, que os radares voltarão a multar assim que for concluído o processo de licitação para contratar novas empresas. A validade da licitação, que foi questionada, está em análise. Não há prazo para o retorno da fiscalização eletrônica.
Apesar da falta de radares, métodos alternativos de fiscalização têm sido utilizados, principalmente na Fernão Dias. No trecho entre Extrema (MG) e Três Corações (MG), a polícia tem usado radares móveis. O mesmo recurso tem sido utilizado na BR-459, entre Ipuiúna (MG) e Pouso Alegre (MG).
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) informou que nas rodovias federais sob sua administração, os radares estão normalmente em funcionamento.
Do G1 Sul de Minas
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