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2015/01/14

Com Samu inativo, funcionários convocados seguem sem salários

Inauguração do serviço em Varginha, MG, já foi adiado três vezes.Dos 700 aprovados do concurso em 2013, apenas 34 estão trabalhando.
Os adiamentos para o início das operações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Regional, com sede em Varginha (MG), se tornaram motivo de preocupação para os profissionais convocados para o serviço. Muitos pediram demissão de empregos anteriores e agora estão sem salários. Dos 700 aprovados do concurso em 2013, apenas 34 estão trabalhando.

A estrutura de R$ 3 milhões, que deveria estar atendendo mais de 150 municípios do Sul de Minas desde outubro do ano passado, já foi adiada três vezes. Primeiro porque a estrutura não estava pronta e depois porque faltavam médicos.

Um dos aprovados, que não quis ser identificado, assinou o contrato, deixou o emprego e deveria ter começado a trabalhar em novembro. Um termo aditivo foi colocado no contrato e um novo prazo foi dado aos concursados: 5 de dezembro. O problema é que o prazo passou e ele não sabe o que fazer com a carteira de trabalho que foi entregue para ser assinada assim que foi convocado.

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O advogado Marco Antônio Sales afirma que os convocados já deveriam estar recebendo os salários. “A partir do momento que o concursado é convocado para o trabalho e a partir do momento que ele assina o contrato ele tem que receber todos os seus direitos, mesmo sem estar trabalhando. Se existe algum problema, alguma situação que impede a administração pública de colocar o sistema para funcionar isso não pode atingir o concursado”, explica.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Sul de Minas (Cissul) informou que ainda esta semana será divulgada uma data para que o Samu comece a funcionar. Em relação aos salários, o Cissul ainda colocou que eles serão pagos pelo governo federal e que isso só deve acontecer quando o serviço começar a funcionar.

FONTE: G1 SUL DE MINAS.

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