Teve início, na última sexta-feira (23), a atuação do Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA), que terá a responsabilidade de executar o planejamento para as ações de defesa para a Copa do Mundo 2014. Com início no dia 12 de julho, o maior evento esportivo mundial terá 157 mil homens na segurança, sendo 57 mil das Forças Armadas.
Desse total, 21 mil militares do Exército ficarão de prontidão nos quartéis, em sistema de revezamento, durante a Copa, para saírem às ruas para conter distúrbios ou manifestações, mas apenas em caso de esgotamento das forças de segurança pública (polícias militar e civil) e mediante pedido do governador do Estado à presidente da República. Neste caso, os militares agirão seguindo as regras da Garantia da lei e da Ordem, com as Forças Armadas com poder de polícia.
“Com as manifestações contrárias ao governo federal, que ocorrem desde o ano passado, é fundamental que as Forças Armadas atuem na segurança da Copa. É importante que a população entenda que a presença do contingente militar é para assegurar um evento livre de distúrbios violentos”, comenta Maria Alice Sonja V. Ferreira, da Price Calçados.
Além de militares das Forças Armadas, integram o CCDA representantes dos órgãos de segurança pública, inteligência, defesa civil e segurança privada que estarão trabalhando em conjunto, com troca de informações de inteligência entre si e com outros países.
O custo da preparação com a segurança da Copa será na ordem de R$ 1,9 bilhão, de acordo com o governo, sendo R$ 1,17 bilhão de gastos feitos pelo Ministério da Justiça em relação aos estados e R$ 710 milhões com as Forças Armadas, desembolso decorrente de treinamento, aquisição de equipamento e custeio, ou seja, operacionalização da tropa.
“Apesar do governo federal acompanhar de perto as manifestações por todo o País, acredita-se que, com a proximidade da Copa, os protestos irão diminuir e as pessoas vão estar mais focadas nos jogos. Mas é sempre bom saber que, em caso de necessidade, poderemos contar as Forças Armadas para garantir a ordem pública”, finaliza Ferreira.
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