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2013/08/07

ABRAPAZ lança em Caxambu o Projeto Social “Bom Pastor”

No dia 19 de julho, a ABRAPAZ fez o lançamento oficial do PROJETO SOCIAL “BOM PASTOR”, nas dependências do templo do Ministério da Nova Aliança. Este projeto é uma criação do Prof. ANTONIO CUSTODIO LOPES, e sua execução caberá a Agência Brasileira da Paz, Justiça e Cidadania- ABRAPAZ, através de parcerias celebradas com as mais variadas instituições de direito público e privado existentes no município.

Conforme o CENSO 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, havia em Caxambu 288 familias que não tinham nenhuma renda. Isso significa que 1.440 cidadãos viviam na mais absoluta miséria, sendo totalmente incapazes de prover as necessidades mais básicas da existência humana, qual sejam moradia e alimentação.

O mesmo CENSO apontava a existência de 126 famílias que sobreviviam com uma renda inferior a meio salário mínimo por mês. Isso resulta num universo de 630 cidadãos que não possuíam condição de desfrutar de uma vida com o mínimo de dignidade que o ser humano necessita, tendo em vista que um nível de renda tão baixo e insuficiente para as necessidades básicas de alimentação e moradia.

O IBGE também indicava na ocasião que havia o expressivo numero de 1.242 famílias sobrevivendo com uma renda entre meio e um salário mínimo mensal. Isso envolve um conjunto de cidadãos que abrange o contingente aproximado de 6.210 pessoas que sobrevivem muito aquém do necessário.

Ainda conforme o CENSO 2010 do IBGE tínhamos, na cidade de Passa Quatro, 111 famílias que sobreviviam sem nenhum rendimento. Resulta disso que, aproximadamente, 550 cidadãos viviam numa miséria tão extrema que não oferecia a mínima condição de suprir as necessidades mais elementares de alimentação e moradia.

A continuidade no levantamento das pesquisas sobre o mapa da fome no sul de Minas trouxe muitas outras informações, resultando numa situação mais ou menos parecida com aquela descrita em Caxambu. O restante dos dados relacionados a Passa Quatro, por exemplo, manteve-se nessa mesma linha. Isso significa que um contingente populacional da ordem de 30% da população total desses municípios não auferiam renda mensal suficiente para prover as suas necessidades básicas de alimentação e moradia.

Para complicar ainda mais essa difícil situação, temos tomado contato com inúmeras famílias que não têm acesso a nenhum sistema oficial de proteção e/ou assistência social, principalmente no que diz respeito à importante questão da segurança alimentar e nutricional. O pior é que muitas delas se inscreveram nos programas governamentais que se apresentavam como um canal para viabilizar a obtenção da ajuda necessária. Pois bem, elas permanecem aguardando há anos por tal assistência.

“Nosso objetivo é garantir a toda a população dos municípios do sul de Minas Gerais uma qualidade de vida condizente com a posição de uma das maiores economias do Brasil, eliminando a fome, por considerá-la a mais aviltante e dolorosa de todas as mazelas humanas e, consequentemente aquela que mais devemos combater”. Declarou o autor do projeto.

O Projeto é coordenado pelos pastores Custodio e Miva Lopes

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