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2012/03/29

Primeiro grande projeto de recuperação da Copaíba completa 6 anos

Há 6 anos, a Associação Ambientalista Copaíba iniciou o primeiro projeto de restauração florestal financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (Fehidro), o que transformou os pequenos plantios isolados realizados desde a fundação, em 1999, em grandes trabalhos de recuperação ambiental. “Antes desse projeto, o trabalho de recuperação de pequenas áreas que eram isoladas, sem a preocupação de conectar esses remanescentes verdes ou criar longas extensões de mata capazes de proteger o rio de assoreamento, por exemplo”, relembra a bióloga Ana Paula Balderi, atual coordenadora de restauração florestal da organização. Aprovado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Mogi Guaçu e sob o título de “Projeto Rio do Peixe Vivo: área demonstrativa de restauração da mata ciliar”, este primeiro trabalho foi desenvolvido no Sítio Pitauá, propriedade rural localizada no bairro do Salto, no município de Socorro (SP), onde foram plantadas mais de 5 mil mudas de espécies nativas. Considerado pela Copaíba como um exemplo emblemático de recuperação, a área ciliar do Pitauá é cortada por um trecho sinuoso do Rio Peixe e era utilizada como pastagem para gado e um ponto de extração de areia. “A área estava sem qualquer vegetação nativa, provocando um processo de erosão na margem do rio bastante crítico”, afirma Ana Paula. O trabalho na área do sítio Pitauá consumiu os anos de 2005 – data da aprovação do projeto e dos primeiros plantios, a 2008 - quando terminaram os trabalhos de acompanhamento técnico dessa nova mata até a consolidação das mudas plantadas. Atualmente, após 6 anos do início do trabalho de recuperação, a área ciliar está recomposta, é possível registrar a presença de diferentes espécies animais, além de notar que a mata já realiza o próprio processo de regeneração natural. Além disso, a propriedade foi utilizada como modelo para os outros projetos encabeçados pela Copaíba que, até hoje, somam 9 projetos aprovados, os quais totalizam 150 hectares recuperados ou em diferentes estágios de recuperação.

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