Investigações haviam parado sob alegação de que prazo tinha expirado
A juíza substituto Maraisa Francisco Escolástica Maciel Costa concedeu mandado de segurança determinado a volta das investigações contra o presidente da Câmara Municipal de Campanha, no Sul de Minas, Pedro Messias Alves, o vereador da anfetamina. Pedro foi flagrado em uma reportagem do "Fantástico" da Rede Globo
vendendo anfetaminas em seu posto de gasolina na Fernão Dias. A CPI formada para investigar o vereador havia sido suspensa pela mesa diretora da Câmara sob alegação de que os integrantes da comissão não respeitaram prazos estabelecidos pelo regimento interno da casa.
Alguns membros da CPI discordaram do arquivamento e entraram na Justiça. Com a decisão, os vereadores vão se reunir na próxima terça-feira (2) para definir a continuação das apurações.
No início de julho, a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso. Segundo o delegado Fernando Gatti, que apurou o caso, o inquérito foi encerrado por falta de provas. As imagens mostradas na reportagem do "Fantástico" não serviram como provas, apenas como subsídio. De acordo com o Ministério Público, foi solicitado ao departamento jurídico da TV Globo, no Rio de Janeiro, os nomes dos repórteres que participaram da matéria. Eles deverão ser ouvidos pela Justiça carioca.
O caso
O vereador Pedro Messias Alves foi flagrado em uma reportagem do "Fantástico" de março deste ano, que mostrou em vários pontos do país, flagrantes de prostituição e venda de drogas em postos de combustíveis. Nas imagens, aparecem o vereador e o frentista do posto, supostamente negociando a venda de anfetaminas e dando orientações sobre o uso do medicamento para manter os motoristas acordados durante as longas viagens. Nas imagens, o vereador parlamentar disse que o pagamento poderia ser feito com cartão de crédito.
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